Bom dia pessoal, tudo beleza?
Se você acompanha nossa página do Facebook, já sabia que estávamos tramando algumas falcatruas com ninguém menos que Joe Banner. Para você, que está chegando no Planeta Terra agora, Joe Banner é um designer inglês que ficou bastante conhecido por criar aventuras para Dungeon World. Aventuras simples, que contribuem para que seu jogo tome rumos muito divertidos e inesperados!
Se você não se convenceu com as minhas palavras, talvez David Schirduan possa lhe convencer:
“As aventuras do Joe são alguma coisa entre Dungeon Starters e uma aventura completamente cinematográfica. Suas aventuras dão objetivos para os jogadores escolherem, um mapa básico ou localização, NPCs e uma ou duas coisinhas a mais. Suas preparações iniciais são bem detalhadas, mas raramente apresentam um final fechado. Uma vez que a aventura chegar à mesa, tudo pode acontecer.
O segredo é que diferentes facções têm suas próprias motivações e estão soltas no mundo. Cabe ao MJ e aos jogadores descobrirem o que acontece e como as situações se resolvem. Essas aventuras são ótimas para mestres que gostam de jogos orgânicas e espontâneos.”
Devidamente apresentado, vamos em frente. Nós entramos em contato com Joe e contamos um pouco sobre o que fazemos aqui na Torre do Mago e nossa vontade de trazer coisas legais para o Brasil, principalmente para o público que não fala inglês. Acabou que ele comprou a nossa ideia, e nós ficamos realmente muito contentes quando ele autorizou não só a tradução mas a utilização de seu layout. Foi ano novo em Abril, para nós. Traduzimos, revisamos, diagramamos e ele ficou bastante satisfeito com o resultado. Esperamos que esse seja o início de um romance de novela, mas sem a parte da irmã gêmea malvada que tenta tirar o Carlos Daniel de nós! ~ A Usurpadora pessoal, né possível que vocês não pegaram a referência, hehehehe.
Dito isso, hoje trazemos, I’m on a Boat! uma das aventuras mais famosas de Joe Banner.
“Seguindo uma sequência de aventuras empolgantes que a guarda insiste em chamar de “crimes”, você e seu grupo decidiram comprar algumas passagens para o Égua Marinha. Ele parte esta noite, mas será que você e seus companheiros irão fazer uma viagem tranquila pelo Mar Evolto?
Os rumores infames sobre o Bandeira Negra são verdadeiros? A tripulação é tudo o que parece ser? E qual é aquele barulho terrível de arranhões vindo do porão?”
I’m On A Boat! é uma aventura para Dungeon World. Esse livro contém a estrutura para jogar uma aventura em alto mar, incluindo: uma carta de boas-vindas para iniciar uma nova campanha; uma Frente como o próprio Égua Marinha, movimentos personalizados para manter o bardo (e a tripulação!) funcionando a todo pano, e dois perigos para fazer a vida dos jogadores mais interessante.
Nota de Tradução: Desdo início, quando nos propusemos a traduzir alguns textos, percebemos que nem tudo eram flores. Traduzir é uma tarefa difícil, morosa e muitas vezes cruel. Por mais que queiramos fazer o melhor, simplesmente no máximo conseguiremos fazer aproximações questionáveis. Sempre tentamos fazer o melhor, mas é como diz o ditado, de boa intenção o Senado está cheio!
Cutlass: Ficamos muito na dúvida em como traduzir isso, acabamos por pegar o caminho mais fácil e escolher por Sabre, mas você e seu grupo podem chamar essa espada do que quiser: Cimitarra, Florete, Cutlass ou arma pirata. Salty Mare: Talvez a tradução mais difícil de todas. Ao longo do projeto, já foi Égua Salgada, Égua do Mar, a possibilidade de deixar o nome em inglês mesmo. Até buscamos algum significado para se assemelhar a Égua teimosa. Égua Salgada soaria próximo a água salgada, que poderia ser uma tradução pegando Mare (Mar em latim). Égua Marinha parece com cavalo marinho, daí acabamos escolhendo esse nome para o barco. Foi uma decisão difícil. Scurvy Pirate: É literalmente Escorbuto Pirata (palavra por palavra). Existem expressões no inglês que não mantém a mesma sonoridade quando se traduz, esse é um destes casos. Optamos por Pirata Vil. Rotwhisker: Isso o nome de uma doença, que aparentemente é transmitida por roedores. Os infectados se tornam criaturas bizarras, sedentas por carne. O nome Costeleta Podre, pareceu bem adequado!
A Espada foi usada para perfurar cota de malha. Cutlass é um termo castelhano que vem do árabe al-janyar, ou seja, a faca, e designa uma espada, curvado, serrilhada de um lado (ou contrafio no seu último terço) durante a Idade Média e até Renascimento foi usado na Península Ibérica, a maior parte do Mediterrâneo e especialmente na Itália. Em castelhano vulgar velho também era conhecido como madeira compensada. Também poderia ser traduzida apenas como Alfange. 🙂